segunda-feira, 20 de abril de 2009

Nova campanha de branqueamento a PC, caso envelope




José Manuel Meirim, conhecido especialista em “Direito Desportivo”, opinou para o jornal de Belmiro de Azevedo, sobre o julgamento de Pinto da Costa, caso envelope. Discorre sobre a falação mediática que o caso suscitou ou não e explanou face ao que achou correcto e incorrecto porque, diz ele, “ao contrário do que seria de esperar, (…) o meu telefone não tocou” .


E já a terminar, o seu artigo lamenta que a Justiça tivesse sido minada, não pela decisão do Tribunal, mas porque em sua opinião, “o pior que pode ocorrer para os valores da justiça são precisamente estas furiosas vagas plenas de voluntarismo e protagonismo que, no final, quando chegam à praia não passam de areia húmida.” Para finalmente se insurgir pelo facto, transcrevo, “solicitada a comentar a decisão do tribunal, a procuradora-geral adjunta Maria José Morgado declinou o convite, afirmando que não comenta decisões judiciais.”~



Pois é… o senhor josemeirim@gmail.com, abespinha-se com as mesmas coisas que os contestatarios à reabertura do processo. Isto é, coisas que trouxeram à luz do dia verdades que ninguém pode negar. Da ida do arbitro a casa de PC, desportivamente condenável e condenada. Não fala das vicissitudes do julgamento e dos álibis da defesa e da insólita agressão à porta do tribunal à testemunha de defesa, com ameaça de nova agressão. Não. Ele queria que MJ Morgado comentasse, daí amargamente concluir, “está aí, pois, seguramente, a única coisa que não comenta.”



À laia de adepto de futebol que me prezo e atento gostaria de saber, dessa Justiça que arquiva processos de gente poderosa ou até mesmo de quem defende que levem tal caminho, sem que esteja apurada a verdade dos factos, me explicasse porque foi a testemunha de defesa impedida de prestar declarações, apesar de tão importante? E porque a de acusação foi considerada não credivel, porque se esqueceu da quantia exacta metida no envelope ou de outros pormenores, e porque não o foi PC, por se ter esquecido de quanto ganhava mensalmente e de justificar a ida do arbitro a sua casa com um aconselhamento familiar à segunda, quando da primeira disse que foi para um cafezinho.Uma justificação estafada em que só a juiza acredita. Porquê?


E depois querem (sr. Meirim incluído) que a Justiça não ande pelas ruas da amargura... para já não falar do sr. Mortagua... do arbitro e da presença de A. Araujo (para quê?).Todavia ainda há o recurso pendente. Qual a estranheza sobre MJ Morgado não querer comentar? Se ela (MJM) tem comentado a decisão do tribunal, certamente o telefone (objecto indiscreto este) do sr. Meirim não deixaria de tocar.


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