terça-feira, 10 de junho de 2008

Selecção e dia da RAÇA.

Passaram-me pela tola, várias maneiras de abordar este Europeu e desisti de todas a favor desta. Generalista.
1. Futebol
Gostei do jogo contra Turquia, não só porque ganhámos, mas porque mostrámos um jogo colectivo muito consistente e variado. A qualidade tecnica dos jogadores fez o resto. Ganhou quem mereceu, num jogo sem casos a manchar a vitória. Está de parabéns toda a selecção.
2. Ambiente
O entusiasmo dos portugueses pela selecção está a atingir as raias do paroxismo. Está a ser alimentado e aproveitado por interesses vários: comerciais, onde se englobam as marcas e patrocínios e mídias; e os politícos, nomeadamente na desviante atenção sobre a grave situação do país, possível pela "escandalosa" cobertura mediática dada a tudo o que envolve a selecção. (Ex: até entrevistas ao motorista fizeram.)
Não gosto desta forma de gostar (fabricada à pressão e incutida como orgulho nacional). Até o PR teve a honra de apertar a mão aos jogadores, como disse um comentador. O mesmo PR que nos lembrou que hoje é dia da raça. Dele. Não da minha.

4 comentários:

Anónimo disse...

Estou de acordo goleador; esta primeira partida correu muito bem para a seleção, esperemos que continue, pois para mim o grande problema destes rapazes é a regularidade.

Politicamente, bom,..já se sabe que isto é aproveitado até ao tutano para desviar as atenções das questões verdadeiramente importantes,...esperemos que o pessoal mantenha o discernimento e separe uma coisa da outra !!

Ana Camarra disse...

Mugabe:
Duvido. Isto tem tudo a moleirinha fraca.
Vai andar tudo aos gritos e apitos a beber futebol, respirar futebol e a borrifar-se para o resto.

Goleador:

Não és da raqça dele, ainda bem, nem eu, livra-te.
Mas isto é muito grave, ´não é uma gaffe.

Enfim vamos estando atentos não?!

Ana Camarra disse...

Olha já votei, adivinha em que opção?

goleador disse...

Camarrada,
Marimbaste-te... Não é preciso ser bruxo.
Relativamente à RAÇA do PR, qualquer psicanalista sabe explicar a origem e o porquê daquilo que os apaniguados denominarão de lapso de linguagem ou gaffe. De gaffe não tem nada, está lá incutido e sai sem pedir licença.